Resenha / Os Elefantes Não Esquecem


Oi gente! Tudo ótimo com vocês? Venho trazendo hoje uma resenha do livro Elefantes Não Esquecem que tem o detetive Hercule Poirot e é escrito pela famosa Rainha do Crime, vamos lá!
Agatha Christie
Srta. Oliver e também conhecida por alguns como Ariadne Oliver é uma autora renomada de livros policiais e ficção quando é convidada para ser homenageada junto com outros autores também renomados em um jantar, e ainda no dia, ela está com muito ressentimento em ir, já que fica muito incomodada com estes eventos e a maneira de os fãs falarem com ela que a deixa sem jeito de responder a tantos elogios que recebe em suas obras que fica até sem graça! Mas mesmo assim, ela se prepara para este jantar e decide ir, quando já ia indo embora, uma mulher puxa ela para fazer diversas perguntas, pois segundo esta mulher os seus livros mostram que ela é uma conhecedora do espirito.
Essa mulher é a senhora Burton-Cox, uma dama rica de alta classe que tem um filho adotivo, chamado Desmond, e este mesmo vai se casar com a afilhada da Srta. Oliver, a Celia Ravenscroft. A sr. Burton-Cox pergunta a Ariadne sobre os pais da sua afilhada, que foram encontrados mortos em um penhasco e suas mortes ainda envolvem muito mistério, e muitos dizem que foi um pacto de morte onde o esposo matou a esposa ou foi vice-versa. E Ariadne pensa que ela faz essas perguntas por que acha que a hereditariedade de Celia tenha sido mais transmitida pelo lado materno, e como ela não sabia de nada e tinha perdido a intimidade com o casal e sua afilhada não pôde responder, e ela também não gosta de abelhudas, mesmo considerando-se uma.
A Lady Ravenscroft e Srta. Oliver foram colegas e muito amigas na adolescência, até cada uma seguir uma posição diferente, encontrarem o amor de suas vidas, casarem-se e mudarem de país, até que a distância limitou o contato de ambas.
Os pais de Celia, Sir Alistair Ravenscroft e Lady Ravenscroft após saírem para caminharem como faziam geralmente, foram encontrados no penhasco mortos por um dos empregados que estavam junto com eles na casa, e na arma encontrada também dita como arma do crime, havia digitais dos dois, ficando inviável de descobrir tanto o motivo e quem havia matado quem e após suicidar-se, o caso ficou em discussão em muitos jornais de vários países, já que Sir Alistair também era muito conhecido e respeitado e Lady Ravenscroft usava muitas perucas, o que faz rondar um mistério mais ainda, como não havia causas e o mistério continuou só restou suposições, o caso foi arquivado e esquecido pelo tempo, dado como sem resolução.
Após que saiu do jantar, Srta. Oliver ficou muito intrigada e com diversas perguntas ainda mais em sua cabeça, e só poderia resolver esse caso se fosse pedir ajuda de seu amigo Hercule Poirot que é detetive e famoso por resolver diversos casos, mas logo a falar sobre esse caso a ele, Poirot sabe que esse caso pode demorar e que mexer com o passado pode trazer problemas no presente, mas mesmo assim, Ariadne pede a ele que ajude-a a resolver este mistério, e que junto com ela, cace elefantes, pois: Elefantes nunca esquece, e ele aceita.
O livro é publicado pela editora Nova Fronteira e tem diversas versões, comprei a versão capa dura junto com mais dois livros da autora: Morte na Mesopotâmia e Mansão Hollow. O acabamento do livro é impecável, e a diagramação também, não vi nenhum erro ortográfico no livro e uma das coisas que mais amei no livro foi a edição do projeto gráfico do livro, o roteiro do livro é viciante, e por ele ser um livro pequeno de cerca de 176 páginas, pode ler ele em um dia.

Projeto Gráfico
Já li o livro Morte na Mesopotâmia, e como este livro, ela não decepcionou no roteiro da história e de maneira alguma chega a ser chato, não consegui parar o livro até terminar e descobrir como tudo se resolveu. Dou cinco estrelinhas para essa trama.

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