Resenha / Insensatez


Oi gente. Tudo bem? Hoje venho resenhando o livro Insensatez da Tânia Lopes  publicado pela Novo Século.

SINOPSE:Patrícia Gomes era uma jornalista em busca do furo de reportagem que alavancaria sua carreira. Linda e destemida, vivia em uma cidade do interior dominada pelo tráfico de drogas e desafiava seu editor a romper o silêncio que cercava as atividades criminosas. 

A chegada do novo chefão de uma facção rival acirrou o conflito entre os bandidos e colocou a cidade em pé de guerra. Era a oportunidade que ela precisava para fazer a matéria que revelaria os detalhes sobre o crime organizado e a projetaria em sua profissão. 

O que ela não contava era ser capturada por Marco, o italiano que estava à frente da batalha. Implacável, taciturno, misterioso, indecifrável... Aquele homem representava tudo o que ela mais abominava. No entanto, emanava poder e sensualidade, e Patrícia viu-se entregue a seu magnetismo. Um inimigo, que lhe instigava sentimentos contraditórios e a levaria à beira da insensatez.

Patrícia é jornalista e sempre está atrás de um furo para reportar e quer encontrar algo enorme para crescer na carreira e subir de posição onde trabalha, e ao saber da chegada no novo chefão do tráfico resolve entrar na casa dele para obter uma reportagem que fará subir de nível. Tudo parecia indo bem, até que descobrem que ela está na casa dele e ela é raptada, nada podia terminar tão mal...
Ao ser raptada, ela precisa ser torturada para eles saberem que ela não dirá uma palavra aos policiais sobre o que viu na casa de Marco, o galã italiano chefão da máfia. E claro, ela chega a pensar que vai morrer ali. Mas ela se torna a prisioneira de Marco. E diferentemente de antes, ele não chega a torturar e nem machucar ela de nenhuma forma.

‘’Um inimigo intrigante, que lhe instigava a um sentimento que poderia denominar insano.’’

Após um tempo, Patrícia descobre uma paixão por Marco que nunca imaginara ter, mas acaba tendo. Na verdade, ela não sabe o que sente por ele e o que significa aquilo tudo, mas ela sabe que sente uma atração por aquele galã charmoso italiano.
E essa atração não só surge em Patrícia como também surge em Marco e assim eles desenvolvem uma paixão erótica e proibida.

A autora soube muito bem investir em cada ponto da obra, e ela está de parabéns por isso, gostei muito de como ela soube explorar cada coluna e preencher com um conteúdo bom no seu livro.

A diagramação do livro também é muito bonita, a cor da fonte é clara, mas não atrapalha a leitura, a capa do livro também é muito bonita, não encontrei nenhum erro gramatical e nem ortográfico.

Conhecendo a autora Maria Fernanda Rosenstock

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Olá pessoas, tudo bem? Entrevistei a autora Maria Fernanda Rosenstock, a autora do livro Vesperelegia: O Objeto da Escuridão publicado pela Editora PenDragon, então vamos lá conhecer um pouco sobre a autora? E antes, quem quiser comprar o livro, só clicar aqui.

Quando e como apaixonou-se pela literatura?
Desde pequena tenho curiosidade com a palavra escrita. Minha mãe conta muito sobre como perdia horas aos 4 anos de idade sentada tentando entender as letras dos livros. Logo mais comecei a ler aqueles livros pequenos da escola, os paradidáticos, depois comecei a ler clássicos que meu irmão acumulava na estante e, só posteriormente, comecei a comprar meus próprios livros aos 11 anos. Acho que nunca tive um momento exato em que esse amor por livros “me pegou de jeito”, foi uma construção que tive ao longo dos anos. Meus pais não possuíam o costume, mas acho que foi fundamental que me passassem a importância do hábito. A escola também foi de suma importância, claro.

Qual seu livro preferido e com que motivo?
Que pergunta! Essa é bem difícil, acho que não tenho um preferido. Foi só perguntar e surgiram em minha mente um emaranhado de títulos. Se eu fosse escolher um, no momento, provavelmente seria O Restaurante no Fim do Universo, do Douglas Adams. Acho que é um livro muito divertido e te faz pensar. Eu ainda penso nele e não o leio há anos! Tive uma crise vegetariana logo que terminei o livro, mexeu muito comigo algumas cenas porque não tinha parado para pensar nessas coisas. Adams é cômico, isso faz dele único. Eu super recomendo a leitura dos livros da Trilogia de Cinco.

E como começou sua paixão pela escrita? Quando começou a escrever e qual foi seu primeiro livro?
Foi bem impulsivo, na verdade. Eu tinha 12 anos quando comecei a escrever meu primeiro livro, Vesperelegia – O Objeto da Escuridão. O nome me veio, foi quase como uma necessidade escrever a história, não podia fugir. Terminei alguns meses depois e fui revisando, melhorando a história com o tempo. Demorou 4 anos para que eu sentisse que ele estava pronto de verdade, do jeito que queria. É um livro que vai amadurecendo com a narrativa e o primeiro da trilogia. Sempre o imaginei como uma trilogia e estou no momento escrevendo o próximo. Tenho várias ideias. Estou muito ansiosa com isso.


Qual o seu maior sonho neste mundo literário? 

Acho que ser lido é o sonho de qualquer escritor. Espero que minhas palavras ecoem, que façam bem para alguém como fizeram para mim. 


O que acha do mercado literário atual?

Bem difícil acho que todos temos consciência que é - principalmente no Brasil. Mas editoras como a PenDragon e tantas outras estão inovando dando atenção aos livros nacionais. Falando de fantasia é ainda mais complicado. É muito bom ver conteúdo sendo produzido e consumido - e essa é uma tendência para os próximos anos. Podemos encontrar nossas próprias histórias e isso é mais que um discurso patriota.

De onde veio a inspiração para o livro?
No começo seria totalmente diferente do que é. Queria fazer algo como Grimm, mas acabei voltando atrás e transformando tudo. Fiz meu próprio universo. Acabei me inspirando dentro dele.

Qual foi sua inspiração para o protagonista? 
Eu gosto muito da Greta. Acho que ela tem muito de mim, inicialmente - mas foi tomando sua própria forma, suas próprias vontades. Engraçado como aconteceu. Hoje sinto que poderia ser como uma filha minha realmente ou uma das minhas melhores amigas. Algo assim.

Tem algum personagem que você considere especial, além do protagonista, na trama? Com que motivo?
Difícil. Eu escolheria o Vinci. Ele foi um personagem divertido de criar, imaginar seu mundo, sua cultura e sua história. O idioma, principalmente. O fato de ser um "monstrinho" de outra dimensão me deixa feliz. Sem o Vinci, Greta não saberia onde ir.

Qual das cenas você considera mais importante? Qual o motivo?
A que aparece na capa do livro. Acho que é um dos grandes momentos. É o momento da Greta saber ou não se toda a jornada dela foi em vão. É como saber se você passou no vestibular (risos).

Em sua concepção, com que motivo as pessoas deveriam ler seu livro?
Pergunta capciosa! (risos) Eu já o li várias vezes. É um livro divertido, a narrativa cresce. Não canso de ler. Eu me pego pensando se fui eu mesma que escrevi! (risos) Não sei muito bem responder essa pergunta, a sua, sem pensar em mim, mas eu o escrevi, então isso é muito capcioso! (mais risos).

Tem alguma cena que você chorou durante a escrita? Qual o motivo?
A última cena! Foi o final do meu primeiro livro, fiquei muito emocionada. Eu chorei demais, fiquei repetindo "acabei, não acredito". Foi bem intenso.

Deixe uma mensagem para seus leitores e futuros leitores.
É tão bom dividir esse mundo. Agradeço por isso.

Resenha / Abryel

Oi genteeeee! Tudo bem? Hoje venho resenhando um livro Ó-T-I-M-O! É o primeiro de livro da Trilogia Paralela que foi publicado pela Editora Chiado, recebi faz um tempinho, mas só agora eu o li e amei muitíssimo, entrou na minha lista de favoritos! Estamos falando do livro Abryel do autor Wellington Pinto.

Capa do livro ABRYEL

SINOPSE: Dois Universos com dádivas distintas. Um evento desestabiliza a ordem. Cabe a um Etrusco restaurar a paz. Não há piedade. Resta desolação. O equilíbrio entre dois mundos foi afetado. Dá-se início a Trilogia Paralela.

O Mundo Paralelo coexiste com sua irmã gêmea em outro plano, ambos necessitam estar bem e a ruína de um pode reapresentar a falência de outro. A eles foi dada a dádiva da tecnologia e a nós coube a magia. Deus não permitiu que ambos possuíssem ambas as maravilhas, pois temeu que a criatura almejasse tornar-se maior que o criador. 

O livro contém com o projeto Evoluir, e mesmo que o autor não dê muitos detalhes ou informações a mais sobre este projeto, ele é como uma aba principal para toda história poder continuar prosseguindo com coerência e ir entre fatos, o livro é bastante é rondado de mistérios, mas claro... Em uma trilogia ou saga nunca saberemos tudo logo no primeiro livro.
O autor soube bem criar uma história de ficção cientifica por que na maioria das vezes atualmente, apenas vemos histórias sem nexo e que não tem coisa com coisa, fica uma coisa ridícula, e o escritor conseguiu colocar todos os pontos e fez com que os fatos tivessem relação com a ficção da obra, e além da história, o projeto Evoluir (também integrante do livro) foi como um marco, pois o autor conseguiu diagnosticar o que precisava e colocou lá.
O roteiro acontece no ano de 2199 e vemos a vida de três pessoas, ambos são machos e em três lugares diferentes do mundo.

Cícero do Rio de Janeiro.
Miki de Tóquio.
David de Nova York.

E, além disso, também vemos antes do apocalipse na cidade de Étruria no ano de 476 a.C.
O autor soube evidenciar cada lugar com grande esperteza e agilidade, e o melhor, sem nenhum erro! Sério... Por mais que achamos que é difícil descrever um lugar que não estamos nele, o autor fez isso com grande maestria! Tanto é que parece que ele viveu nestes lugares, bem... Eu não sei se ele morou lá, mas se ele escreveu bem, escreveu.
Bem, gente... Recomendo este livro demais! E terminamos por aqui.