Resenha / Hoje Vai Ser Diferente

SINOPSE: Eleanor Flood sabe que sua vida está uma bagunça. Mas hoje vai ser diferente. Hoje ela vai tomar banho e vestir roupas decentes. Vai à aula de ioga depois de deixar seu filho Timby na escola. Vai almoçar com uma velha amiga. Não vai suar. Vai transar com o marido Joe. Mas antes que possa colocar seu humilde plano em ação… a vida a surpreende e ela é forçada a abandonar suas humildes ambições e acordar para um novo e inesperado futuro. Hoje Timby decidiu fingir que está doente para passar algum tempo na companhia da mãe. Também é o dia em que o cirurgião Joe decidiu avisar à sua recepcionista — e não à sua esposa — que está de férias. E quando parece que as coisas não podem mais dar errado, um antigo colega de trabalho de Eleanor desenterra uma relíquia do passado: páginas que contam um dos segredos mais bem guardados de Eleanor. De autoria da maravilhosa e premiada Maria Semple, Hoje vai ser diferente é uma história hilária e otimista sobre uma mulher que acorda determinada a ser a melhor versão de si mesma.                                           
Hoje Vai Ser Diferente da Maria Semple foi o meu primeiro livro do ano, havia adquirido ele em dezembro, e admito, comprei apenas pelo título, nem li a sinopse e já havia colocado no carrinho de compras. O livro todo se passa em um dia só, isso me deixou com curiosidade, pois geralmente não vemos livros assim, tem alguns que chegam a durar vinte anos vulgo Um Dia.
A narrativa é boa, assim como o desenvolvimento dos personagens, mas a trama é pouco explorada, e é esse que era pra ser o ponto principal... O livro começa com a protagonista, Eleanor, uma mulher casada e com um filho, Timby, e ela promete que o dia vai ser diferente, que vai tentar não ser sarcástica, não vai ficar nervosa ou se meter em situações inesperadas com resultados inesperados, mas logo no primeiro momento, já vemos isso. Este pensamento se caracteriza como o mantra da Eleanor: ''Hoje vai ser diferente''. Todos os dias ela tenta ser uma pessoa melhor, mas não consegue pelas atividades rotineiras do dia e seus 'problemas de gente branca'.
Não é um livro espetacular com uma boa história e que nos faz querer saber mais, identifiquei apenas como um livro reflexivo sobre nossa própria vida, e nem tanto... Pois o livro contém muitas frases que nos faz pensar sobre nossa vida, pegar lá no fundo, sabe? É um livro com uma história rápida, básica e só.
Gostaria de ver se ela tivesse esse dia diferente, mas no início, percebemos que não vai ser diferente, pois logo começa chamando ela na escola por causa de um problema com o filho dela e a história se desenrola daí. Aliás, quero destacar o filho dela, que é até mais legal que ela, e apesar da pouca idade, ele é esperto. Timby melhora toda a história com a sua esperteza e inocência, e ele acompanha Eleanor todo o dia, acho que essa foi a combinação perfeita, pois se fosse apenas a protagonista, ia ficar entediante, apesar do livro ter sido narrado em primeira pessoa.
O melhor ponto da protagonista mesmo foi o seu sarcasmo em algumas situações, o que melhorava na trama, mas ainda assim, acho que faltou muita coisa a ser explorada, principalmente o final que terminou num diálogo entre personagens, deixando parecer que estava incompleto, até entrei no site da Saraiva para ver se não estava faltando página, até me assustei quando vi que estavam todas, pois odeio histórias quando terminam assim... O livro é curto, menos de trezentas páginas, a escrita da autora ajuda a fluir a leitura, o que nos faz terminar mais rápido ainda.
Não é uma história que eu recomendaria muito para alguém ler, mas se está afim de ler algo para pensar na sua própria vida e estiver entediado, é uma boa pedida. 

3 comentários:

  1. Mesmo quando um livro não é tão bom ainda pode reservar algumas coisas boas, como a reflexão sobre a própria vida, como vc ressaltou.

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  2. Olá, tudo bem?
    Não conhecia o livro, mas pela resenha não me chamou muita atenção rsrs
    Te espero em meu blog!
    Beijinhos
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  3. Gostei imenso de como a trama desenvolve-se nesse dia. É estranho pensar como isso consegue encher um livro, haha. Gostei de como a personagem usa o sarcasmo (dá sempre aquele toque interessante), fiquei intrigada com o filho, como personagem. Fiquei interessada, até pela capa! Haha

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